O Cão dos Faraós é um dos cães mais antigos do mundo, calcula-se que sua origem data de 4000 a 3000 A.C.).
A origem exata da raça se perdeu no tempo mas é certo que a raça teve início no Egito Antigo. Por numerosos artefatos egípcios e escritas, fica claro que estes cães não eram só usados para a caça mas também eram companheiros leais e inteligentes dos Faraós reais do Egito Antigo.
Durante os últimos 2000 anos, porém, a ilha mediterrânea de Malta foi exclusivamente responsável para preservar e desenvolver a raça do cão dos Faraós que nós conhecemos hoje. Considerando que a raça tem vivido exclusivamente nas ilhas de Malta deste os tempos antigos, a origem da raça é reconhecida internacionalmente como Malta.
As Ilhas maltesas são situadas no centro do mediterrâneo aproximadamente 50 milhas sul de Sicília. Em Malta o cão de caça é conhecido como o Kelb Tal-Fenek que literalmente é traduzido como " Caçador de coelho ". A tarefa principal do Kelb Tal-Fenek é caçar coelhos selvagens. Além de excelente cão de caça o cão dos Faraós é um ótimo cão de guarda e também um cão de pastororeio de cabras e ovelhas. Em honra de sua importância e herança, o cão dos Faraós foi declarado o cão de caça nacional de Malta oficialmente em 1974. Foram cunhadas moedas de Lira maltesas em 1977
com a imagem do cão dos faraós no verso. Durante a decada de 1960 a raça foi importada para a Inglaterra e para os Estados Unidos.
Foi reconhecida pelo AKC em 1983.
PADRÃO DA RAÇA: Bruno Tausz
Padrão FCI nº 248b / 16-03-1983 / P. Origem: cão nacional de Malta
Patronagem: Grã-Bretanha.
Nome de origem: Pharaon hound;
Utilização: .
Classificação FCI - - grupo 5 - Cães Spitz e Tipo Primitivo; - Seção 6 - Tipo Primitivo.
Sem prova de trabalho.
ASPECTO GERAL | - o talhe do cão do faraó é médio nobre presença; suas linhas são puras. É gracioso, entretanto, poderoso; Muito rápido na sua movimentação fácil e de expressão viva. Cão inteligente, amistoso, afetuoso, alegre e rápido. Caçador impetuoso e esperto, o cão do faraó caça por faro e pela visão, e se serve manifestamente de suas grandes orelhas quando ele está para amarrar sua caça. | |
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TALHE | - altura na cernelha: machos 56 cm (56 à 63,5 cm) fêmeas 53 cm (53 à 61 cm). - A harmonia do conjunto deve sempre ser preservada. | |
- | - comprimento: (padrão não comenta). - peso: (padrão não comenta). | |
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TEMPERAMENTO | - (padrão não comenta). | |
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PELE | - (padrão não comenta). | |
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PELAGEM | - pêlos curtos, lisos e brilhantes, indo do pêlo fino e serrado aos pêlos ligeiramente duros; sem franjas. | |
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COR | - fulvo mais ou menos intenso com marcas brancas da seguinte maneira: a ponta da cauda branca é muito desejada; branco no antepeito (chamado de «estrela»), - branco nos dígitos. Admite-se uma fina lista branca na linha mediana da face. Pequenas manchas brancas fora das regiões mencionadas não são aceitáveis. | |
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CABEÇA | - o focinho é ligeiramente mais longo que o crânio, com paralelismo de crânio/focinho. Tanto de perfil quanto de cima, representa um cone truncado. | |
Crânio | - longo | |
Stop | - muito leve. | |
Focinho | - (padrão não comenta). | |
Trufa | - de cor clara unicamente fundindo-se na pelagem. | |
Lábios | - (padrão não comenta). | |
Mordedura | - possantes: dentes fortes; mordedura em tesoura. | |
Olhos | - âmbar, harmonizando-se com a pelagem; ovais, inseridos moderadamente profundos; de expressão vivaz e inteligente. | |
Orelhas | - inseridas moderadamente alto; portadas empinadas uma vez que o cão é atento e com muita mobilidade; largas na base, finas e grandes. | |
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PESCOÇO | - longo, seco, musculado, ligeiramente arqueado; sem barbelas. | |
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TRONCO | - flexível; comprimento da ponta do esterno à protuberância do ísquio ligeiramente maior que a altura na cernelha. | |
Linha superior | - quase reta. | |
Cernelha | - (padrão não comenta). | |
Dorso | - (padrão não comenta). | |
Peito | - (padrão não comenta). | |
Costelas | - bem arqueadas. | |
Ventre | - moderadamente esgalgado. | |
Lombo | - (padrão não comenta). | |
Garupa | - ligeiramente inclinada na raiz da cauda. | |
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MEMBROS | ||
Anteriores - retos e paralelos. | ||
Ombros | - escápulas fortes longas e bem oblíquas. | |
Braços | - (padrão não comenta). | |
Cotovelos | - bem ajustados ao tórax e trabalhando corretamente direcionados para a frente. | |
Antebraços | - longos e bem oblíquos. | |
Carpos | - (padrão não comenta). | |
Metacarpos | - sólidos | |
Patas | - fortes, firmes com boas articulações, corretamente direcionados para a frente. Bem guarnecidos de almofadas. | |
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Posteriores - fortes e musculados. Visto por trás paralelos. | ||
Coxas | - (padrão não comenta). | |
Joelhos | - (padrão não comenta). | |
Pernas | - bem desenvolvidas. | |
Metatarsos | - (padrão não comenta). | |
Jarretes | - moderadamente angulados. | |
Patas | - fortes, firmes com boas articulações, corretamente direcionados para a frente. Bem guarnecidos de almofadas. Os ergôs são removidos. | |
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Cauda | - inserida à meia altura; muito grossa na raiz, vai adelgaçando em foice. Em repouso ela desce logo abaixo da ponta do jarrete. Em ação é portada alta e recurvada. A cauda não pode entrar entre as pernas. | |
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Movimentação | - fluente e harmoniosa; a cabeça é portada muito alta e com boa cobertura de solo sem revelar esforços. Os membros e as patas devem movimentar-se corretamente direcionados para a frente. | |
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Faltas | - avaliadas conforme a gravidade. | |
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DESQUALIFICAÇÕES - as gerais. | ||
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NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal. |