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Terrier Tibetano Tibetan Terrier


Origem: Tibet - Século XVIII
Nome de origem:
Tibetan Terrier
Função inicial:
Cão de pastor
Utilização:
Cão de Companhia
Altura:
36 - 41 cm
Pêlo:
Têm pelo comprido, liso e brilhante;
Peso:
8 - 14 kg
Temperamento
:Amistoso, alerta

A religião do Tibet admite a transmigração da alma; por esta razão os animais, e portanto os cães, e as plantas são tidos na mesma consideração que os seres humanos.

Os cães pequenos chamados também "pequena gente" são por isso objeto do maior cuidado. "Durante séculos os povos asiáticos - escreve a professira C. J. Stelzer - , e também o Tibet, mandavam presentes ao imperador da China. Cada ano partiam as caravanas portadoras do tributo desde o Potala, o palácio do Dalai Lama, até a Grande China, incluindo terriers do Tibet (sempre machos), que seguidamente eram presenteados como reconhecimento aos chefes das aldeias que lhes ofereciam alojamento e assistência.

Esses cães, considerados sagrados e com valor de talismã, corriam, entretanto, o risco de ficar sem descendência, o que haveria de causar - segundo a surpestição - o fim da felicidade e da prosperidade destas aldeias. Pensou-se então em cruza-los com a única raça de estatura diminuta que se tinha ao alcance: os spaniels tibetanos.

O cruzamento obtido era muito parecido com os progenitores machos. Quando, à continuação, houve insurreições no Tibet, os cães sagrados originais - isto é os terries Tibetanos, - foram levados da capital para os vales do interior do país. Mais tarde difundiram-se especialmente aqueles cães muito pequenos de pêlo longo, conhecidos hoje como Lhassa apso .

PADRÃO DA RAÇA: Bruno Tausz

Padrão FCI nº 209;
Origem: Tibete;
Nome de origem: Tibetan Terrier;
Utilização: companhia.
Classificação FCI - grupo 9 - Cães de Companhia;
- Seção 5. - Cães do Tibete;
- Sem prova de trabalho.

ASPECTO GERAL - de talhe médio, bem musculado, parecendo um Old English Sheepdog em miniatura. Esperto, inteligente e folgazão. Nem agressivo, nem lutador, mas, desconfiado com estranhos.
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PROPORÇÕES - (padrão não comenta).
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TALHE - altura na cernelha: machos de 35,5 a 40,5 cm. A fêmea é ligeiramente menor.
- - comprimento: (padrão não comenta).
- peso: (padrão não comenta).
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TEMPERAMENTO - (padrão não comenta).
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PELE - (padrão não comenta).
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PELAGEM - dupla; o subpêlo fino e lanoso; o pêlo cobre abundantemente, fino, sem ser sedoso ou lanoso; longo, seja reto ou ondulado.
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COR - branco, dourado, creme, cinza ou fumée, preto, particolores e tricolores; de fato, não importa a cor, excetuando-se o fígado ou chocolate.
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CABEÇA -
- Crânio - de comprimento médio, sem ser enorme ou rude, ligeiramente, estreito, entre as orelhas, sem ser arqueado, nem completamente chato. Os arcos zigomáticos são, moderadamente, arqueados, sem chegar a formar uma saliência. A cabeça, bem revestida de pêlos longos, que caem para a frente, sobre os olhos. O queixo apresenta um pouco de barbicha. O comprimento do crânio é igual ao do focinho (a distância do olho à trufa é igual a distância do olho ao occipital). A cabeça, nem é grande nem massuda.
- Stop - moderadamente, marcado.
- Focinho - (padrão não comenta).
- Trufa - preta.
- Lábios - (padrão não comenta).
- Mordedura - em torquês, maxilares, preferencialmente, de igual tamanho, permitindo-se um ligeiro prognatismo.
- Olhos - grandes, escuros, inseridos bem separados. Contorno das pálpebras escuro.
- Orelhas - de tamanho médio, em forma de V; portadas caídas, muito fechado contra as faces, com franjas rústicas.
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PESCOÇO - (padrão não comenta).
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TRONCO - atarracado e possante. O comprimento, desde a cernelha à raiz da cauda, é igual a altura do cão, na cernelha.
- Cernelha - (padrão não comenta).
- Dorso - reto.
- Peito - (padrão não comenta).
- Costelas - (padrão não comenta).
- Ventre - bem desenvolvidos
- Lombo - levemente, arqueado.
- Garupa - (padrão não comenta).
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MEMBROS
Anteriores - paralelos, bem revestidos de abundante pelagem.
- Ombros - (padrão não comenta).
- Braços - (padrão não comenta).
- Cotovelos - (padrão não comenta).
- Antebraços - (padrão não comenta).
- Carpos - (padrão não comenta).
- Metacarpos - levemente, inclinados.
- Patas - grandes, redondas, abundantemente, guarnecidas de pêlos, entre os dígitos e as almofadas. As almofadas devem fazer uma pisadura completa, sem apresentar arqueamento.
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Posteriores - ligeiramente, mais longos que os anteriores, conferindo um dorso reto. Revestidos com abundante pelagem.
- Coxas - (padrão não comenta).
- Joelhos - bem angulados.
- Pernas - (padrão não comenta).
- Metatarsos - (padrão não comenta).
- Jarretes - curtos.
- Patas - grandes, redondas, abundantemente, guarnecidas de pêlos, entre os dígitos e as almofadas. As almofadas devem fazer uma pisadura completa, sem apresentar arqueamento.
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Cauda - de comprimento médio, inserida muito alto e portada acima da horizontal, formando um caracol sobre o dorso. Bem revestida de pelagem. O aparecimento de nodosidade, no terço distal da cauda, é freqüente.
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Movimentação - a passo ou a trote, os posteriores devem trabalhar corretamente direcionados para a frente, no mesmo alinhamento dos anteriores, fazendo uma pista única.
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Faltas - avaliadas conforme a gravidade.
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Faltas graves - (padrão não comenta).
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DESQUALIFICAÇÕES - as gerais.
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NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

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