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O YORKSHIRE TERRIER


Padreador: Tuty of Dakos ( 1,8 kg)

Originário da Grã-Bretanha, o Yorkshire Terrier, ou yorkie (como o Yorkshire é carinhosamente chamado), vem de uma mistura de diferentes terriers, tradicionais na arte da caça em tocas. Dentre as várias versões existentes sobre sua origem, a mais aceita fala do cruzamento entre o Black and Tan, o Skie Terrier e o Dandie Dinmont. Consta, ainda, uma intervenção do Maltês.

A princípio, o yorkie foi chamado de Terrier Escocês e, logo em seguida, de Terrier Escocês Anão de Pêlo Longo. Somente depois de vários anos, por volta de 1870, é que foi adotado o seu nome atual, em homenagem à região de sua origem.

Foi desenvolvido por operários de West Riding, no condado de York (Inglaterra), que buscavam um cão de companhia que fosse pequeno e pudesse ser utilizado na caça subterrânea, qualidade essa que, apesar de muito acentuada no princípio, desapareceu quase que por completo. Foi também companheiro fiel dos trabalhadores das minas de carvão, comuns em sua região. Somente em fins da era Vitoriana é que ganhou status, ao se tornar companheiro inseparável das damas da aristocracia e alta burguesia. Conforme os norte-americanos seguiam os costumes Vitorianos, eles também passaram a adotar o Yorkshire Terrier, sendo que o primeiro registro de um yorkie nascido nos Estados Unidos data de 1872.

Sua primeira aparição em exposições se deu em 1861, em Birmingham, ainda sob o nome de Terrier Escocês Anão de Pêlo Longo. Foi reconhecido como raça em 1885 pelo American Kennel Club e, em 1898, pelo recém criado The Kennel Club da Inglaterra. Seu primeiro padrão, de 1898, admitia dois grupos de tamanho: um de até 2,3 kg ( preferidos para companhia ) e outro entre 2,3 e 6 kg ( indicados para enfrentar os grandes ratos ). Seu padrão atual estabelece o peso máximo de 3,15 kg.

Cuidados ao Adquirir Seu Yorkie

O yorkie manteve sua popularidade em alta, especialmente por seu tamanho diminuto, sendo escolhido, principalmente, por pessoas que moram em apartamentos e casa pequenas, ou sem quintal. Embora os Terriers sejam rústicos e fortes por natureza, há que se ter especial cuidado com exemplares muito pequenos, com menos de 1,3 kg. Estes exemplares costumam ter problemas de ordem genética, que impedem um desenvolvimento correto e saudável, quanto menor o cão, mais delicado, sujeito a acidentes e a alguns males que ocorrem na raça e menos resistentes a doenças ele se torna.

Além disso, a procura por exemplares pequenos criou termos oficialmente inexistentes, como "micro" ou "zero". Não há tais classificações na raça!

Não se deve comprar o primeiro filhote em que se põe os olhos é importante que se visite alguns criadores primeiro e que se faça uma consulta ao Kenel local, a fim de melhor informar-se quanto à idoneidade do criador escolhido. Um bom criador dará garantias reais quanto à saúde de seu cão e estará disposto a efetuar o ressarcimento, caso venha a ocorrer algum problema com o filhote que seja de origem genética ou oriundo de seu canil. Alguns bons criadores, chegam mesmo a se recusar a vender um cão, caso achem que o temperamento ou estilo de vida do comprador não combine com o yorkie.

Temperamento

Um dos motivos que o tornam tão encantador tem suas raízes na própria função original da raça, ele é um Terrier, grupo de raças que se caracterizam por serem ativas, destinadas a localizar e caçar animais em tocas, sem a ajuda humana. Daí seu caráter independente, esperto, vivaz, auto-confiante e sua atitude sempre alerta. Aliás, como todo bom caçador, dará o alarme ao menor ruído estranho à rotina da casa. Por essa característica marcante, muitos o usam como cão de alarme, função na qual é extremamente eficiente.

Possui ainda um temperamento carinhoso e afável, fato que o torna uma companhia excelente. A despeito de seu tamanho, o Yorkshire é um cão muito ativo e independente, podendo conviver amigavelmente com crianças, embora deva-se ter cuidado para que estas não o machuquem com brincadeiras rústicas, às quais ele reagirá prontamente, mostrando seus limites. O yorkie não aprecia muito o convívio com outros cães, com quem certamente disputará território, não importando quão maior seja o outro cão.

Filhote

As pessoas que vêem pela primeira vez uma ninhada de yorkie, logo após o parto, ficam espantadas ao descobrir que os cãozinhos são quase inteiramente pretos, com um leve toque de fulvo acima dos olhos e nas pontas dos pés. À medida que o filhote cresce, a pelagem negra das patas desaparece gradualmente, de modo que estas se tornam fulvo até a altura do cotovelo nas pernas dianteiras nem acima dos joelhos nas traseiras. Na cabeça, pode-se observar igualmente , o fulvo surgindo de uma orelha à outra. Até que ela esteja completamente coberta de pêlos fulvo. A pelagem que recobre o corpo, começa a tomar a tonalidade correta de azul-aço escuro, a princípio somente no pescoço e, depois, através do dorso até a cauda, a qual costuma permanecer um pouco mais escura que o resto do corpo. As extremidades dos pêlos permanecem negras por algum tempo, mas acabam por desaparecer. Isto tudo se dá até o 240 mês de vida, quando o yorkie já terá a marcação de suas cores definida. É fascinante observar esta mudança de cor no yorkie, são poucas as raças em que ela varia tanto, desde o nascimento até à idade adulta. Devido à essa verdadeira metamorfose, consta que alguns criadores inexperientes sacrificaram ninhadas inteiras de yorkie, por pensarem tratar-se de mestiços.

Durante o processo de troca de dentes, a postura das orelhas pode sofrer alterações, mesmo naqueles cães que as têm levantadas desde o nascimento. Nessa época, elas podem ficar caídas, porém, quando o processo se completa, elas recobram a postura correta.

Um cuidado que se deve ter com o filhote é não permitir que ele pule de locais altos. Como seus ossos ainda estão fracos e flexíveis, qualquer choque nos ombros tende a projetar seus cotovelos para fora. Jamais espere do yorkie que ele tenha bom senso no que diz respeito ao seu tamanho, ele pulará de um local alto com o mesmo atrevimento que enfrentará um Rottweiler.

As Cores

A distribuição e a tonalidade das cores do yorkie são sofisticações muito valorizadas desde seu primeiro padrão. É definido que o yorkie deve Ter duas cores: o azul-aço escuro e o fulvo. Pode-se definir o azul-aço como sendo um cinza brilhante, quase preto, tendendo ao azulado, e o fulvo como um amarelo tostado. O azul-aço não deve ser escuro demais a ponto de ficar preto, nem muito claro a ponto de ficar prateado. Aliás, embora o prateado seja proibido pelo padrão é frequentemente obtido por criadores. Já os pêlos fulvos, são levemente mais claros nas pontas do que nas raízes e produzem colorido dourado intenso. É muito importante que uma cor não invada a outra.

Grooming

A pelagem do yorkie deve ser abundante e necessita de cuidados especiais para manter-se limpa e desembaraçada. Eis aqui algumas dicas para manter o pêlo do seu yorkie bonito e abundante:

Nunca use escova de nylon, elas quebram os pêlos. Deve-se usar escovas com cerdas metálicas, de preferência sem aquelas "bolinhas" em suas pontas;

Use um pente metálico com dentes menores em uma das extremidades e maiores na outra, o lado menor deve ser utilizado nos pêlos dos bigodes e em torno dos olhos;

Use uma tesoura sem pontas no trimming ( tosa específica da raça ) dos pêlos das orelhas e das patas; Escove os pêlos diariamente para mantê-los livres de nós;

Banhe-o somente quando estiver sujo, geralmente uma vez por semana. A escovação o manterá limpo, exceto na parte que se molha com a urina do macho. Limpe essa área diariamente com um pedaço de tecido umedecido em água morna;

No banho, umedeça os nós com água morna e use os dedos para desembaraçá-los;

Lave o muco nos cantos dos olhos diariamente, com algodão embebido em água boricada ou soro fisiológico. Seque bem a área. O muco quebrará os pêlos dessa região se não forem removidos;

Após o banho, escove-o enquanto o seca com um secador de cabelos;

Os dentes devem ser limpos regularmente, consulte sempre seu veterinário.


Embora o trimming do yorkie seja simples, apenas nas orelhas e nas patas, alguns proprietários optam por fazer uma tosa "filhote", também chamada de "pet", ou a "Schnauzer"

Problemas Comuns a Raça

  • Fechamento tardio da moleira;
  • Hérnia;
  • Dentição dupla;
  • Luxação de patela;
  • Necrose asséptica
  • Ceratoconjuntivite seca ( problemas na produção de lágrimas);
  • Tártaro;
  • Hidrocefalia;
  • Prognatismo;
  • Retrognatismo.

Padrão da Raça

ACB

GRUPO 5 - CÃES DE LUXO

APARÊNCIA GERAL: de um Terrier Toy de pêlo longo, cuja pelagem azul e canela é repartida no focinho e da base do crânio à extremidade da cauda e pende uniformemente e quase reta para baixo, de cada lado do corpo. O corpo é elegante, compacto e bem proporcionado. O porte alto da cabeça do cão e sua conduta confiante devem dar a aparência de vigor e auto-importância.
CABEÇA: Pequena e plana no topo, o crânio não muito proeminente nem redondo, o focinho não muito longo, com a mordedura nem em prognatismo inferior, nem em prognatismo superior, e os dentes sadios. Tanto uma mordedura em tesoura como nivelada são aceitáveis. O nariz é preto. Os olhos são de tamanho médio e não muito proeminentes; de cor escura e brilhando com uma expressão aguda e inteligente. As bordas dos olhos são escuras. As orelhas são pequenas, em forma de "V", portadas eretas e inseridas não muito separadas.
CORPO: Bem proporcionado e muito compacto. O dorso é curto, a linha do dorso nivelada, com a altura do ombro sendo a mesma que na garupa.
PERNAS E PÉS - PERNAS DIANTEIRAS: Devem ser retas, os cotovelos nem para dentro, nem para fora.
PERNAS TRASEIRAS: Retas quando vistas de trás, mas os joelhos são moderadamente angulados quando vistos de lado. Os pés são redondos com unhas pretas. Quintos-dedos, se houver, são geralmente removidos das pernas traseiras. Quintos-dedos nas pernas dianteiras podem ser removidos.
CAUDA: Cortada num comprimento médio e portada ligeiramente mais alta que o nível do dorso.
PELAGEM: A qualidade, a textura e quantidade da pelagem são de primeira importância. O pêlo é brilhante, fino e de textura sedosa. A pelagem no corpo é moderadamente longa e perfeitamente lisa (não ondulada). Ela pode ser trimada a um comprimento que vai até o solo, para dar facilidade de movimentos e uma aparência mais em ordem, se desejado. Os pêlos que descem na cabeça são longos e podem ser arrumados com uma volta no centro da cabeça, ou repartidos no meio e arrumados com duas voltas. O pêlo no focinho é bem comprido. O pêlo deve ser cortado curto nas pontas das orelhas e pode ser trimado nos pés para lhes dar uma aparência limpa.
CORES: Os filhotes nascem preto e canela, normalmente mais escuros na cor do corpo, mostrando uma intercalação de pêlo canela até se tornarem maduros. A cor do pêlo no corpo e a riqueza do canela na cabeça e pernas são de importância primordial em cães adultos, para os quais se aplicam os seguintes requisitos de cores:
AZUL: É um azul-aço escuro, não um azul prateado, e sem estar misturado com pêlos castanhos, bronze ou pretos.
CANELA: Todos os pêlos canela são mais escuros na raiz que no meio, com uma tonalidade de canela ainda mais clara nas pontas. Não deve haver nenhum pêlo fuliginoso ou preto intercalado com alguns dos canelas.
COR NO CORPO: O azul se estende sobre o corpo da traseira do pescoço à raiz da cauda. O pêlo na cauda é de um azul mais escuro, especialmente na ponta.
PÊLOS QUE COBREM A CABEÇA: Um canela dourado vivo, de cor mais profunda nos lados da cabeça, nas raízes das orelhas e no focinho, com orelhas em canela vivo profundo. A cor canela não deve se estender para trás do pescoço.
PEITOS E PERNAS: Um canela brilhante vivo, não se estendendo acima do cotovelo nas pernas dianteira, nem acima do joelho nas pernas traseiras.
PESO: não deve exceder 3 kg.

CBKC Nº 86, DE 10/5/1994. FCI Nº 86F, DE 28/9/1988.

País de origem: Grã-Bretanha.
Nome no país de origem: Yorkshire Terrier.
Utilização: companhia.
Prova de trabalho: para o campeonato, independe.

APARÊNCIA GERAL: de pelagem longa; o pêlo cai perfeitamente reto, repartido por uma linha que se estende da trufa à extremidade da cauda, de maneira igual para cada lado. Muito compacto e de contorno definido, mantendo-se incólume, o que lhe confere um ar de importante. O conjunto de suas formas revelam vigor e boas proporções.
CARACTERÍSTICAS: Terrier de companhia, ativo e inteligente.
TEMPERAMENTO: repleto de vivacidade, e índole igual.
CABEÇA E CRÂNIO: cabeça mais para pequena e plana, sem apresentar o crânio muito proeminente ou abobadado e o focinho não muito longo. A trufa é preta.
OLHOS: de tamanho médio, escuros e cintilantes; expressão esperta e inteligente; de inserção frontal. Não sendo proeminentes, têm a rima palpebral escura.
ORELHAS: pequenas, em forma de V, portadas e eretas, sem serem muito afastadas, revestidas de pelagem curta, de cor fulvo-saturado e intenso.
MAXILIARES: articulados em tesoura perfeita, regular e completa, isto é, os incisivos superiores encobrem os inferiores em contato estreito e são engastados ortogonalmente aos maxilares. Os dentes são bem alinhados e os maxilares de igual comprimento.
PESCOÇO: de bom comprimento e elegante.
ANTERIORES: ombros bem oblíquos, antebraços retos, bem revestidos de pelagem fulvo-dourado intenso, que é muito pouco mais claro nas pontas que nas raízes, não ultrapassando acima do nível dos cotovelos.
TRONCO: compacto. As costelas são moderadamente arqueadas. O lombo é bem firme. O dorso é reto.
POSTERIORES: vistos por trás, membros perfeitamente retos. O joelho é moderadamente angulado. Bem revestidos de pelagem fulvo-dourado intenso cujas pontas são alguns tons mais claros que as raízes, não ultrapassando acima do nível dos joelhos.
PATAS: redondas. As unhas são pretas.
CAUDA: usa-se encurtá-la a um comprimento médio; revestida abundantemente com uma pelagem azul mais escuro que o restante do corpo, principalmente na extremidade. A cauda é portada um pouco mais alta que a linha superior.
MOVIMENTAÇÃO: passadas fluentes com boa propulsão. Anteriores e posteriores trabalham corretamente direcionados para a frente. Durante a movimentação a linha superior parece bem firme.
PELAGEM: no tronco, o pêlo é de comprimento moderado, perfeitamente reto (sem ondulações), brilhante, de textura fina e sedosa, nunca lanosa. Na cabeça a pelagem é longa, de cor fulvo-dourado intenso, e cor mais saturada nas faces, na base das orelhas e no focinho onde o pêlo é bem longo. A cor fulvo da cabeça, não deve alcançar o pescoço. Na pelagem, não poderá haver, absolutamente, qualquer mescla de pêlos escuros ou encarvoados na cor fulvo.
COR: azul-aço escuro (nunca azul-prateado), estendendo-se do occipital à raiz da cauda, jamais mesclados de pêlos fulvos, bronze ou escuros. No antepeito a pelagem é fulvo intenso e brilhante. Todos os pêlos de cor fulvo são mais escuros na raiz que no meio, ficando mais claros nas pontas.
PESO: até 3,150 quilos.
FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão, deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
NOTA: os machos devem apresentar dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

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WOLFHOUND IRLANDÊS


Diz se que as origens desta raça datam de 1863, quando um tal capitão Graham cruzou o deerhound com o alano alemão. Outros consideram, pelo contrário, que as suas origens são muito remotas, já que pareceria certo que na Irlanda existiram antigamente cães lutadores de grande tamanho e estatura, dotados de excepcional força muscular.

O naturalista E.C. Ash não crê que a raça tenha uma origem anterior ao século XIV: refere-se a cães irlandeses de grande volume, mas diz que teriam sido simplesmente grandes dinamarqueses, mastins e greyhounds.

Nestes últimos anos, o wolfhound voltou a estar de moda na Grã Bretanha e nos Estados Unidos; em ambos os paises o seu número aumentou consideravelmente e as suas qualidades psicofísicas melhoraram notavelmente.

Apesar de seu tamanho gigantesco e do seu aspecto eriçado, o wolfhound é de índole amável e de grande bondade e generosidade; paciente com todos, e em particular com as crianças, coisa que é difícil igualar em outras raças caninas.

É muito inteligente, mais reflexivo que vivaz, e muito hábil. Quem teve por companheiro a um destes cães, dificilmente poderá escolher outro.

Bom cão de guarda, valente, enérgico, não é de natureza mordedora: limita-se a latir e a observar o intruso até que chegue o dono. Entretanto, se é adestrado para o ataque, pode ser perigosíssimo, porque a sua extraordinária força permite-lhe chegar a matar um homem.

Ama a todos os membros da família, mas mostra especial tendência a tomar carinho por uma pessoa mais que por outras, a que logo considera o seu guia; por ela, o seu apego não conhecerá limites e não será transferido a outros.

Não é aconselhável tê-lo na cidade: sofre com o calor e somente encontra-se a gosto ao ar livre. Mas, para estar junto ao dono adapta-se a todos os ambientes, embora a falta de liberdade e espaço possa influir na sua saúde e caráter.

PADRÃO DA RAÇA: Bruno Tausz

APARÊNCIA GERAL: o Wolfhound Irlandês não deve ser tão pesado e massudo quanto o Dinamarquês Gigante mas, mais que o Deerhound, embora semelhante ao seu tipo geral. De grande porte e figura dominante, muito musculoso, poderoso embora de construção refinada, movimentação ágil e fluente; porte alto de pescoço e cabeça; cauda portada com uma suave curva para a ponta.

CABEÇA: longa, arcadas superciliares, ligeiramente pronunciadas e pouco stop.
Crânio de largura moderada.
Focinho
: longo e, moderadamente, afilado.
Mordedura
: ideal em tesoura, aceitável, em torquês.
Orelhas
: pequenas e portadas dobradas, para trás e deitadas na nuca.

PESCOÇO: mais para longo, muito forte e musculoso, bem arqueado e sem barbelas.

TRONCO:
Peito
: largo e muito profundo.
Dorso
: mais para longo, que para curto, lombo bem arqueado.
Ventre
: bem esgalgado.

CAUDA: longa e, suavemente, curva, de espessura moderada, e bem revestida de pêlos.

MEMBROS ANTERIORES:
Ombros
: musculosos, conferindo largura ao peito, e inclinado,
Cotovelos
: trabalhando, bem ajustados, rente ao tórax e corretamente direcionados para a frente.
Braços
: fortes, musculosos e bem retos.

MEMBROS POSTERIORES:
Coxas
: musculosas.
Pernas
: longas e fortes,
Jarretes
: curtos e corretamente direcionados para a frente.

PATAS: moderadamente grandes, redondas e corretamente direcionadas para a frente. Dedos bem arqueados e compactos. Unhas muito fortes e curvas.

PELAGEM: áspera e dura no tronco, membros e cabeça; dura, de arame, especialmente, nas sobrancelhas e cavanhaque.

COR: as reconhecidas são: cinza, rajado, vermelho, preto, branco puro, fauve ou qualquer cor, que aparece no Deerhound.

TALHE:
altura na cernelha mínima: machos 79 cm
fêmeas 71 cm
pêso mínimo: machos 54,5 quilos
fêmeas 40,5 quilos.
comprimento do tronco:
para os machos de 81 a 86 cm
Qualquer valor abaixo, deverá ser descartado duma competição. Porte grande inclui, altura na cernelha e comprimento do tronco, proporcional, para poder exibir a potência necessária, agilidade, coragem e proporcionalidade.

FALTAS:
cabeça muito leve ou muito pesada; arcadas superciliares muito arqueadas;
orelhas muito grandes e portadas caídas, rente às faces;
pescoço curto; barbelas;
tronco muito curto; peito muito estreito ou muito largo; dorso selado, carpeado ou reto;
anteriores angulados;
posteriores fracos e carência de musculatura; superangulados;
patas bamboleantes; dedos abertos;
cauda enrolada;
contorno das pálpebras, trufa ou lábios despigmentados, de cor fígado ou qualquer cor, diferente do preto;
olhos muito claros.

TABELA DE PONTOS POR ORDEM DE MÉRITO:
1. TIPICIDADE: o Wolfhound Irlandês não deve ser, tão pesado e massudo, quanto o Dinamarquês Gigante, porém, mais que o Deerhound, embora semelhante ao seu tipo geral.
2. TAMANHO porte grande e figura dominante (Bold type).
3. Movimentação ágil e fluente.
4. Cabeça longa e proporcionada, portada alta.
5. Anteriores, ossatura pesada, bem reta, cotovelos trabalhando bem ajustados, rente ao tórax e corretamente direcionados para a frente.
6. Coxas longas e musculosas; pernas bem musculadas; joelhos, suavemen- te, angulados.
7. Pelagem, áspera e dura, especialmente dura e longa nos supercílios e no queixo.
8. Tronco, longo, boas costelas e bem arqueadas, garupa muito larga.
9. Lombo arqueado; ventre, bem esgalgado.
10. Orelhas pequenas, portadas como as do Greyhound.
11. Patas de tamanho moderado e redondas; dedos bem arqueados e compactos.
12. Pescoço longo bem arqueado e muito forte.
13. Peito muito profundo e, moderadamente, largo.
14. Ombros musculosos e inclinados.
15. Cauda longa e suavemente curva.
16. Olhos escuros.

Nota: a tabela de pontos não altera o Padrão da Raça, que deve ser observado em qualquer caso e seguido rigidamente. A tabela somente enumera a ordem do mérito dos itens. Qualquer desvio, dos termos do padrão, deve ser considerado como falta a ser corrigida.

NOTA: os machos devem apresentar dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

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WHIPPET


Denominado antigamente "snap-dog" (cão-salto) pela forma com que batia a lebre, atirando-se sobre ela subitamente, o whippet poderia ser descrito como um greyhound em miniatura. È um cão sumamente veloz (alcança cobrir 65 quilômetros por hora), e na Inglaterra ainda hoje é empregado nas corridas.

Este cão foi criado há uma centena de anos pelos mineiros do norte da Inglaterra e especialmente selecionados para a caça à lebre. Seu pequeno porte é resultante dos cruzamentos efetuados entre o gryhound e o fox terrier.

Inteligente, afetuoso, muito obediente, é tão vivaz como dócil e tímido. Adora a companhia das crianças. Embora de aspecto delicado, é excepcionalmente robusto, resistente aos agentes atmosféricos e poucas vezes adoece.

É limpo, sem odor; o seu pêlo, curtíssimo, não necessita tratamentos especiais e se vive no campo, ele mesmo cuida da sua higiene rolando pelo pasto.

Adapta-se aos apartamentos urbanos onde gosta de dormir na cama do dono; entretanto, é necessário que o whippet gosta também de galopar em liberdade: um jardim, se as suas proporções são modestas, não lhe alcança.

Portanto, é aconselhável somente para aqueles que mesmo vivendo nos grande centros urbanos, têm a possibilidade de leva-los ao campo pelo menos duas ou três vezes por semana.

PADRÃO DA RAÇA: (Bruno Tausz)

APARÊNCIA GERAL: combinação equilibrada, potência muscular e força, com graça e elegância dos contornos. Construção de velocidade e de trabalho. Deve ser evitado qualquer forma de exagero.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: companheiro ideal, extremamente adaptável ao lar e aos esportes. Gentil, afetuoso e de caráter estável.

CABEÇA

REGIÃO CRANIANA:
Crânio: longo e seco, chato entre as orelhas, afilando na direção do focinho, moderadamente, largo entre os olhos;
Stop: ligeiro

REGIÃO FACIAL:
Trufa: preta, nos cães azuis, admitindo-se a trufa azulada; preta, nos cães de cor fígado, branco e particolor, aceitando-se a, despigmentação, parcial.
Mordedura: maxilares fortes, claramente, visíveis, com uma articulação em tesoura perfeita, regular e completa, isto é, os incisivos superiores, ultrapassam os inferiores à frente, tocando-os, levemente, engastados, ortogonalmente, à mandíbula.
Olhos: ovais, brilhantes e de expressão muito viva.
Orelhas: em forma de rosa, pequenas e de textura fina.

PESCOÇO: longo, musculoso e elegantemente arqueado.

TRONCO:
Dorso: largo, firme e, ligeiramente, alongado, mostrando um arco natural, na altura dos rins, sem escarpar na garupa.
Lombo
: sugere força e potência.
Peito
: caixa torácica bem profunda, proporcionando espaço para o coração; e bem definido, costelas elásticas, musculosas, na articulação com o dorso.

CAUDA: sem franjas. Longa, afilando e, quando em ação, curva-se para cima, sem ultrapassar a linha do dorso.

MEMBROS

ANTERIORES: retos e aprumados; a frente não é muito larga.
Ombros: oblíquos e musculosos, escápulas alcançando a espinha dorsal, onde são, claramente, definidos.
Cotovelos: bem ajustados, trabalhando rente ao tórax.
Metacarpos: fortes, moderadamente elásticos.

POSTERIORES: fortes. O Whippet é capaz de cobrir grande extensão de terreno, ao movimentar-se e mostrar forte ação propulsora.
Coxas: largas,
Joelhos: bem angulados
Pernas: bem desenvolvidas.
Jarretes: bem curtos.

PATAS: muito bem delineadas, dedos bem destacados, e articulações bem arqueadas; almofadas plantares espessas e fortes.

MOVIMENTAÇÃO: desembaraçada; membros posteriores encaixando perfeitamente sob o corpo, para ter propulsão; os membros anteriores alcançam bem à frente, rente ao solo; apresenta a movimentação fluente, é observada pela frente ou por trás. No conjunto, o movimento não pode ser duro, picotado, curto ou alto.

PELAGEM

Pêlo: fina, curta e cerrada.

COR: todas as cores, ou combinações de cores, são permitidas.

TALHE

Altura na cernelha: machos, de 47 a 51 cm fêmeas, de 44 a 47 cm.

FALTAS: qualquer desvio, dos termos deste padrão, deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.NOTA: os machos devem apresentar os dois testículos, bem visíveis e normais, totalmente descidos na bolsa escrotal.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe

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WEST HIGHLAND WHITE TERRIER (Terrier Branco das Colinas do Oeste)


Em 1960, Jaime I da Inglaterra escrevia a um nobre escocês, recomendando-lhe que enviasse de presente à corte da França alguns exemplares terries de Argyll. Já então o terrier daquele condado da Escócia tinha a fama de estar entre os melhores.

Durante séculos, este terrier foi criado cuidadosamente e selecionado para conservar duas qualidades importantes: grande coragem e decisão ao atirar-se sobre a toca. Argyllshire confirma com a região de origem do cairn e é provável, até quase seguro, que ambas as raças tenham uma origem comum.

Em 18 novembro de 1924 o Kennel Club proibiu o cruzamento de cairn e west highland white, antes permitido e amplamente praticado; finalmente,a diferença substancial que, hoje, existe entre ambas as raças no que diz respeito à cor: o west higland white deve ser absolutamente banco, enquanto o cairn nunca deve sê-lo.

A história natural daquela região nos proporciona um dado: em Argyllshire, formados não se sabe por que mutações existem muitos animais de pelagem branca a que não se encontram em outras regiões: raposas, lebres, galos do monte, etc Pode-se pensar, portanto, que uma mutação análoga na cor da pelagem haja ocorrido com os cães, selecionados, logo, cuidadosamente, porque essa pelagem branca, nos escuros dias da Escócia setentrional, tornava mais fácil reconhecer o cão que saía da toca do animal, perseguido.

Raça de origem antiqüíssima, o Kennel Club somente a reconheceu em 1907. Naquele tempo os cães raramente eram criados pela aparência, e o west foi a raça mais tardiamente reconhecida, apesar de ser um incansável perseguidor da raposas nas regiões em que vivia. Hoje esse cãozinho é um favorito das pistas de exposição e muito popular na Inglaterra e nas Américas.

PADRÃO DA RAÇA - Bruno Tausz

ASPECTO GERAL: solidamente construído. Peito bem profundo, como também as últimas costelas. O dorso é reto. Os posteriores possantes com membros bem musculados, comprovando, evidentemente, a magnífica combinação da força com agilidade

CARACTERÍSTICAS: pequeno, ativo, repleto de energia, rústico, dotado de uma boa dose de amor-próprio, com um ar maroto.

TEMPERAMENTO: vivaz, alegre, corajoso, independente mas, afetuoso.

CABEÇA E CRÂNIO: crâniio ligeiramente arqueado. Visto pela frente, apresenta um contorno homogêneo. O crânio, desde as orelhas até os olhos apresenta um sutil afilamento. A distância do occipital ao stop é levemente maior do que a cana nasal. A cabeça é revestida de pelagem densa; portada de maneira a formar um ângulo reto ou agudo em relação ao eixo do pescoço. A cabeça não deve ser portada na estensão. A cana nasal vai adelgaçando gradualmente dos olhos para a trufa. O stop é marcado; formado pelas arcadas superciliares toscas, situadas imediatamente acima dos olhos e ligeiramente de prumo com uma ligeira depressão entre os olhos. A cana nasal não é romana; não cai bruscamente sob os olhos, onde é substanciosa. Os maxilares são fortes e de igual comprimento. A trufa é preta, muito grande, e confere um perfil sem reentrâncias com o restante do focinho. A trufa não deve ficar projetada para a frente.
Olhos: bem separados, de tamanho médio, sem serem redondos, tão profundos quanto possível. Ligeiramente aprofundados na cabeça, vivos e inteligentes, o que, sob os supercílios rústicos conferem um olhar penetrante. Olhos claros é um defeito muito grave.
Orelhas: pequenas, eretas e portadas firmemente e terminam pontiagudas. Inserção moderada, nem muito afastadas, nem muito próximas. O pêlo das orelhas é curto e liso (aveludado) e não deve ser aparado. As orelhas não deverão ter qualquer franja na ponta. As orelhas redondas na ponta, longas, grandes ou grossas, como as revestidas de pelagem abundante constituem defeito grave.
Maxilares
: tão amplos entre os caninos que torna-se compatível com a expressão marota almejada. Os dentes são grandes para o porte do cão e apresentam uma articulação em tesoura, isto é, os incisivos superiores recobrem os inferiores em contato justo e são engastados ortogonalmente aos maxilares.

PESCOÇO: de comprimento suficiente para permitir o almejado porte correto da cabeça; musculado espessando gradualmente para a base de maneira a fundir-se com os ombros bem oblíquos.

ANTERIORES: os ombros são inclinados para trás. As escápulas são longas e bem amoldadas às paredes da caixa torácica. A articulação escápulo-umeral deve estar à frente e os cotovelos bem para trás para permitir o movimento bem fluente dos membros, paralelamente ao plano médio do tronco. Os membros anteriores são curtos e musculados, retos e revestidos de pelagem curta, dura e densa.

TRONCO: compacto. O dorso é reto, o lombo é largo e forte. O peito é bem profundo, as costelas bem arqueadas na metade dorsal, apresentando um aspeto um tanto plano. As costelas caudais têm uma profundidade considerável e, a distância da última costela à garupa é tão curta, que permite o livre movimento do tronco.

POSTERIORES: fortes, musculados e largos, visto de cima. Os membros são curtos, musculados e enervados. As coxas são muito musculadas e não muito afastadas. Os jarretes são angulados e bem posicionados sob o tronco de maneira a ficarem muito próximos um do outro, que o cão esteja em stay ou em movimento. Os jarretes sem angulação ou cedidos são defeitos graves.

PATAS: as anteriores são maiores que as posteriores; redondas proporcionadas ao talhe, fortes, providas de coxins espessos e revestidas por uma pelagem curta e dura. As posteriores são menores e também providas de coxins espessos. A sola dos coxins, assim como as unhas devem ser preferencialmente pretas.

CAUDA: de comprimento de 12,5 a 15 cm, revestida de pêlos duros, sem franjas, tão duros quanto possível, portada alta mas, sem ser empinada ou curvada sobre o dorso. A cauda longa é um defeito mas, de forma alguma poderá ser amputada.

MOVIMENTAÇÃO: desembaraçada, reta para a frente e fluente de todos os lados. Os anteriores trabalham corretamente direcionados para a frente desde a escápula. Nos posteriores a movimentação é fluente, possante e compacta. Joelhos e jarretes bem angulados e os jarretes trabalham sob o tronco para proporcionar a propulsão. Uma movimentação rasteira ou afetada nos posteriores, ou mesmo jarretes de vaca são defeitos graves.

PELAGEM: dupla. O pêlo é duro de comprimento em torno de 5 cm, sem qualquer cacho. O subpêlo que se parece com o pêlo é curto, macio e fechado. A pelagem aberta é um defeito grave.

COR: branco.

TALHE: altura, na cernelha, em torno de 28 cm.

FALTAS: qualquer desvio, dos termos deste padrão, deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.

NOTA: os machos devem apresentar dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

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WELSH CORGI PEMBROKE


Mais jovem que o cardigan, como raça, é entretanto, um cão antigo.

Foi levado à Inglaterra pelos torcedores flamencos, chamados, em 1107, pelo rei Henrique I para que introduzissem sua artesania em Gales.

Aparentando com cães nórdicos, como o samoyedo, o elghund norueguês e outras raças da mesma origem, o antigo pembroke começou a parecer-se com o cardigan quando, na mestade do século passado, as duas raças foram cruzadas entre si.

Mais alto e curto que a raça cardigan afim, o pembroke é hoje, antes de mais nada, um cão de companhia muito parecido e um guardião doméstico. É um companheiro cheio de alegria, o que torna seu convívio entusitasmante e atraente. Possui um temperamento vivo, inteligente e bem disposto.

PADRÃO DA RAÇA: Bruno Tausz

Aspecto geral - baixo, forte, de cauda curta e constituição robusta.

Talhe - altura: 25,5 a 30,5 cm.
- comprimento: (padrão não comenta).
- peso: machos: 10 a 12 quilos; fêmeas: 10 a 11 quilos.

Pelagem - dupla; com subpêlo denso; pêlo de comprimento e textura médios.

Cor - cores sólidas em vermelho, castanho, areia, preto e castanho, com ou sem marcação branca no peito, pescoço e pernas. Branco na cabeça e nas faces é permitido.

Cabeça - 3:5 - forma e aspecto de raposa.
Crânio - razoavelmente longo e chato entre as orelhas.
Stop - moderado.
Olhos - redondos, tamanho médio, cor castanho.
Orelhas - tamanho médio, levemente arredondada nas pontas e portadas eretas. A ponta da orelha, o olho e a ponta da trufa devem estar na mesma linha reta.
Focinho - levemente afilado.
Trufa - (padrão não comenta).
Lábios - (padrão não comenta).
Mordedura - em tesoura.

Tronco - comprimento médio, afinando quando visto de cima.
Pescoço - razoavelmente longo.
Dorso - de nível.
Lombo - (padrão não comenta).
Costelas - bem arqueadas.
Peito - largo e profundo.
Ventre - (padrão não comenta).

Membros -
Ombros - angulados a 90°.
Anteriores - curtos e tão retos quanto possível, a região do úmero amolda-se à curva torácica.
Posteriores - curtos, bem angulados e aprumados.
Patas - ovais, dígitos fortes e bem arqueados e fechados, com os dígitos centrais ligeiramente mais longos.
Cauda - curta, preferível naturalmente curta.

Movimentação - aplicada (esforçada), muito ativa, cotovelos trabalhando bem ajustados ao tórax. Os anteriores tem bom alcance sem se elevar muito do solo, em cadência harmônica com a propulsão.

Faltas - avaliadas conforme a gravidade.

DESQUALIFICAÇÕES - as gerais.

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WELSH CORGI CARDIGAN


Embora trate-se de uma das raças inglesas mais antigas, só recentemente o welsh corgi cardigan passou a formar parte da cinofilia oficial. Suas origens parecem sumidas no mistério, e o motivo não é difícil de descobrir e pensamops que eram criados pelos celtas há uns três mil anos. Supõe-se que pertence ao mesmo antepassado que deu origem aos bassets alemães.

Os celtas que o levaram a Inglaterra apreciavam muitos seus dotes de inteligência e vigilância, o admitiam nas casas, e o utilizavam para a caçada. Esta estima pode advertir-se no fato de que lhe confiavam o cuidado das crianças.

Somente muito mais tarde, mas de todos os modos há séculos, o cardigan começou a ocupar-se de rebanhos; hoje é famoso sobretudo como boiadeiro, além de ser cão guardião e de companhia.

Com o correr dos anos, as características originais da raça modificaram-se e reforçaram-se através de cruzamentos com outros cães britânicos, incluindo o collie, até chegar ao standar emetido pela Welsh Corgi Association e sancionado em 1934 pelo Kennel Club Inglês.

PADRÃO DA RAÇA: Bruno Tausz

Aspecto geral - baixo, constituição forte, ossatura pesada e peito profundo. Pequeno, silhueta alongada e elegante, cauda baixa, de pincel, lembrando a da raposa.

Talhe - altura: 30 cm.
- comprimento: 91 a 100 cm,
- peso: relativo de acordo com a altura.

Pelagem - comprimento médio, densa levemente áspera, jamais dura ou sedosa. Permitido o trimming dos bigodes.

Cor - sem preferencia vermelho em todas as gamas; areia; as gemas de rajado; preto, com ou sem castanho ou pontos rajados, geralmente, acompanhadas de branco no peito, pescoço, faces, patas e ponta da cauda.

Cabeça - CF= 3:5
Crânio - moderadamente largo e chato entre as orelhas.
Stop - moderado, mas definido.
Olhos - de médio para grande, inseridos relativamente separados, com os cantos definidos. Cor escura âmbar escuro. Olhos azuis ou um azul e outro escuro nos exemplares de pelagem azul-merle.
Orelhas - grandes, moderadamente largas na base, pontas arredondadas, inseridas bem separadas e para trás portadas eretas, em atenção, inclinam-se levemente para frente.
Focinho - 7,5 cm, nem afilado, nem abrupto, com maxilares fortes e definidos.
Trufa - preta, narinas de tamanho moderado.
Lábios - ajustados.
Mordedura - em tesoura, admitindo-se em torquês.

Tronco - longo e forte, com a linha superior reta e horizontal, com uma leve inclinação da espinha acima da cauda.
Pescoço - musculoso, bem desenvolvido, especialmente nos machos.
Dorso - longo e forte.
Lombo - longo e forte.
Costelas - bem arqueadas.
Peito - largo, profundo abaixo do nível dos cotovelos.
Ventre - moderadamente esgalgado.
Garupa - (padrão não comenta).

Membros -
Ombros - fortes e inclinados.
Anteriores - curtos, fortes, ligeiramente arqueados no nível do peito, com uma curva moderadamente definida no carpo, cotovelos bem ajustados, trabalhando rente ao tórax.
Posteriores - fortes, curtos, de boa ossatura, coxas musculosas.
Patas - redondas, com almofadas grossas e fortes. Ergôs posteriores são removidos.
Cauda - moderadamente longa, como a da raposa em pincel. Inserida abaixo da linha superior, em repouso, portada baixa em ação, para cima sem curvar-se acima do dorso.

Movimentação - aplicada (esforçada), muito ativa, cotovelos trabalhando bem ajustados ao tórax.

Faltas - avaliadas conforme a gravidade.

DESQUALIFICAÇÕES - as gerais e mais:
1. pelagem nitidamente longa.
2. qualquer merlinização que não em azul.
.3. área branca maior que 50%.

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WEIMARANER


Alguns especialistas afirmam que weimaraner deriva de um cruzamento desejado pelo Grão Duque Carlos Augusto de Weimar, de onde vem o nome, entre um pointer amarelo e uma fêmea de raça não identificada. Streel, ao contrário, sustenta que a raça existia com anterioridade e atribui a sua derivação atual a um processo de albinismo.

Mais aceitável é a tese sustentada pela associação alemã do weimaraner, segundo a qual o antepassado da raça seria o leithund, considerado por sua vez descendente do Bracken e o weimaraner. Por exemplo a forma do crânio, o dorso do focinho retilíneo, a depressão naso-frontal mínima, a moderna tendência dos lábios a caírem, a comissura labial pequena, a posição da cauda, etc.

A conservação através do séculos, de particularidades congênitas tão típicas, constitui, por certo, uma demonstração da inalterabilidade da raça; pode-se excluir, portanto, a hipótese dum cruzamento eventual e pode-se reconhecer direito de precedência em relação a outras raças alemãs.

PADRÃO DA RAÇA - Bruno Tausz

ASPECTO GERAL: o weimaraner é um cão de caça, de tamanho médio para grande. É um cão de utilidade, de forte musculatura, elegante, bonito e harmonioso.

CABEÇA: em proporção ao tronco, nos machos mais larga que nas fêmeas.
stop: pouco pronunciado.
Trufa: mais escura que a cor da pele, tornando-se mais acinzentada em direção à cabeça.
Olhos: redondos, cor do âmbar claro ao escuro, de expressão inteligente e dócil. Nos filhotes são de cor azul-claro.
Dentadura: forte e perfeitos; mordedura em tesoura.
Orelhas: longas e largas, inseridas alto, seu comprimento alcança a comissura labial. Em atenção, ligeiramente voltadas para frente, com dobras.

PESCOÇO: musculoso, quase redondo, não muito curto, erguido com elegância. Insere-se harmoniosamente nos ombros e dorso. Sem barbelas.

TRONCO: bem proporcionado e musculoso; a relação comprimento do tronco / altura na cernelha = 12:11.
Peito: forte e bem profundo.
Dorso
: firme, musculoso e reto. (*Um dorso longo como típico da raça não é considerado faltoso*).

CAUDA: cortada na idade de um ou dois dias.
Para os cães de pêlo curto e médio, reduzida mais ou menos à metade.
Para os cães de pêlo longo, corta-se duas a três vértebras.
É inserida comparativamente mais abaixo da linha do dorso do que em outras raças e revela uma original tendência à caída vertical. Os exemplares de pêlo longo deverão ter boa franja.

ANTERIORES E OMBROS: altos, retos, paralelos, mas não muito afastados. Cotovelos trabalhando rente ao tórax e corretamente direcionados para frente, livres e retos.

POSTERIORES E GARUPA: paralelos e corretamente direcionados para frente. Boa angulação, membros bem desenvolvidos e musculosos. Garupa longa e pouco angulada.

PATAS E ALMOFADAS: fechadas e fortes, sem ergôs. Corretamente direcionadas para frente, dedos curvos, arqueados, unhas cinza claro e cinza escuro. Dígitos centrais muitas vezes mais longos. Almofadas grossas e duras, corretamente posicionadas.

MOVIMENTAÇÃO: em todas as modalidades deve ser fluente e com boa cobertura de solo. Anteriores e posteriores visivelmente paralelos. Galope longo e raso. No trote, o dorso permanece reto e nivelado, sem oscilações. A marcha é indesejável.

Altura na cernelha:
Machos: 59 a 70 cm. Ideal: 62 a 67 cm.
Fêmeas: 57 a 65 cm. Ideal: 59 a 63 cm.

COR: é o cinza, nas tonalidades: prata, rato e cervo, e nas tonalidades intermediárias dessas cores. São permitidas manchas brancas no peito e pequenas pintas nas patas. Tonalidade e marcações fogo e marrons no pêlo não são permitidas. O cinza-azul desclassifica o cão e o exclui da reprodução.

PELAGEM: pode ser de três tipos: Curta (ideal): lisa, assente, com ou sem subpêlo.
Média: lisa, assente, com subpêlo denso.
Longa
: macia e longa, com ou sem subpêlo, de 3 a 5 cm de comprimento.

DESQUALIFICAÇÕES:

1. tamanho pequeno ou grande. Absolutamente atípico. Principalmente pesado ou linfático ou fraco ou raquítico. Estrutura defeituosa.
2. outra cor que não o cinza, nas tonalidades prata, cervo ou rato com suas variações. Pêlo branco em cicatrizes não são consideradas faltas. Marcação marrons. Manchas excessivamente grandes no peito. Patas brancas;
3. total ou parcial falta de pêlo. Tipo de pelagem que não se enquadre nos tipos de pelagem padrão;
4. cabeça atípica, desproporcional. Cabeça de Buldogue;
5. nariz côncavo, stop pronunciado;
6. nariz nitidamente cor-de-rosa;
7. entrópio ou ectrópio. Olhos enviesados. Outra cor que não o âmbar e suas variações;
8. prognatismo. Faltas de dentes, com exceção do P1 e M3;
9. barbela pronunciada;

10. corpo nitidamente atípico ou deformado;
11. pronunciado peito em tonel;
12. pronunciado dorso carpeado ou selado;
14. patas de Basset;
15. displasia;
17. visivelmente prejudicado nos movimentos;
18. mono ou criptorquidismo.

WEIMARANER PÊLO LONGO

A variedade do weimaraner PÊLO LONGO é assim descrita:
O weimaraner pêlo longo difere do pêlo curto no tipo de pêlo e no corte da cauda. Todos os demais pontos do padrão são iguais.
O pêlo é macio e longo, com ou sem subpêlo. Liso ou ondulado. Na inserção das orelhas é mais longo. Na ponta das orelhas é permitido o pêlo aveludado.
Comprimento de pêlo nos flancos, de 3 a 5 cm. Sob o queixo, no antepeito e barriga, normalmente mais longo. Cauda com boa franja. Espaço entre os dedos com pêlo longo. Pelagem na cabeça menos longa que no corpo. A pelagem total muitas vezes só aparece após os 24 meses de idade.
O corte da cauda é feito aos 2 ou 3 dias de idade e corta-se apenas 2 ou 3 vértebras a partir da ponta da cauda.
A CABEÇA do weimaraner, onde se concentra toda sua força e beleza, é detalhada dentro do padrão da seguinte forma:
Moderadamente longa, em harmonia com o tamanho do corpo. Mais larga nos machos que nas fêmeas, no entanto em ambos com boa proporção entre a largura do crânio superior e o comprimento total. Proporções de comprimento, da ponta do nariz ao stop um pouco mais longo do que do stop ao occipital. Na têmpora, um aprofundamento. Occipital ligeiramente pronunciado na aparência. Através dos olhos, têmporas nitidamente traçáveis. Focinho comprido e, principalmente nos machos, forte, de perfil quase quadrado. Dorso do nariz reto, muitas vezes um pouco convexo, jamais côncavo. stop pouco pronunciado. Lábios pouco superpostos, com a gengiva em cor de carne. Ligeira comissura labial. Bochechas musculosas e bem definidas. Cabeça seca.

NOTA: os machos devem apresentar dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

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